no efêmero instante
em que nossos ponteiros
se encontram
deitamos emoções possíveis
no leito da fração de segundo
que todo o tempo do mundo
nos recusa
mas o tempo que nos separa
— amantes e distantes —
não para e tem pressa
dispara e recomeça
a contagem regressiva
para o momento fugaz
de unir o amor
do minuto voraz
ao corpo diminuto
da hora passiva
passa o tempo
passa, tempo
passatempo
passa…
resta o tempo
— “tempohorário” —
eternizado na poesia
em Escritoras Suicidas
ed. 13 | dez/2006
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